Drª Denise Schaan dialogando com os estudantes |
Um dos pontos mais questionado no evento foi sobre a importância desses sítios. Segundo a pesquisadora, além de essas marcas instigarem a pesquisa na área da arqueologia, tem a questão da abertura do turismo na região.
Desde 2005 um grupo de pesquisadores, que inclui a Drª Schaan, vem realizando pesquisas no município. Em 2008 a Álcool Verde, seguindo as recomendações ambientais do MPE, começou a investir em estudos sobre os geoglifos. Somente na área em que a usina atua, segundo Schaan, foram encontrados 31 sítios arqueológicos. Mas, há marcas em outras propriedades também, como por exemplo, o Geoglifo Bimbarra localizado a apenas 1000 metros da prefeitura de Capixaba, o Geoglifo Fazenda Crichá e outros.
De acordo com o gerente ambiental da Álcool Verde, Simon Sala, a iniciativa mostra a preocupação que a indústria tem em preservar o meio ambiente, não somente na unidade industrial acreana, mas em todos os estados em que o Grupo Farias se faz presente.
Estrutura foi erguida para visitas ao Geoglifo Bimbarra
Após o Workshop, os estudantes juntamente com a equipe da Álcool Verde, representantes da SEMA, prefeito de Capixaba, Joais dos Santos e outras autoridades municipais, pegaram a trilha de um quilômetro rumo ao Geoglifo Bimbarra. A Álcool Verde em parceria com a prefeitura de Capixaba construiu um pequeno mirante para observação do sítio. Segundo os organizadores, se o fazendeiro Bimbarra concordar, a estrutura permanecerá no local para que escolas realizem visitas e atraia a atenção de outras pessoas.
Saiba mais - leia entrevista sobre geoglifos: www.eliztessinari.blogspot.com/2008/03/blog-post.html
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